A ideia de incorporar os princípios do mindfullness – ou da atenção plena – no momento das refeições valoriza a relação com a comida e nos reconecta com corpo e mente
Comer com atenção plena ou comer consciente é estar totalmente presente no aqui e no agora. É estar aberto para ouvir os sinais do nosso corpo e mente, dedicando-se completamente ao momento da alimentação, sem interrupções e distrações. É aceitar as sensações e emoções que esse ato proporciona, sem nenhum tipo de julgamento.
É nos permitir, em plena segunda-feira, uma xícara de café quentinho com um pedaço de bolo no meio da tarde, e nos deixar abraçar por todas as memórias afetivas que essa maravilhosa combinação traz, sem contar as calorias. Mas, também, respeitar a saciedade.
É encantar-se com o aroma, a cor, o sabor e a textura dos alimentos.
O conceito é um desdobramento do mindfulness, que nada mais é do que a prática de se concentrar completamente no presente. Segundo a técnica, a intenção é libertar-se das preocupações com o passado e o futuro, conscientizando-se plenamente do agora, percebendo os sentimentos, as sensações e o próprio ambiente no qual estamos.
Convite para um novo estilo de vida
Você se lembra de quando foi a última vez em que comeu com calma? Em uma sociedade em que tudo precisa ser rápido e fragmentado, nos acostumamos com a lógica do fast food. Comemos de forma irracional, preocupados com o relógio, muitas vezes respondendo mensagens no celular ou enquanto escrevemos e-mails na frente do computador.
Toda essa pressa afeta, também, a sensação de saciedade. Isso porque o cérebro leva, em média, 20 minutos para perceber que você está cheio. Por isso, muitas pessoas levantam da mesa ainda com fome, já buscando algo novo para comer.
Como praticar: 5 princípios do mindful eating
De acordo com informações divulgadas pelo Centro Brasileiro de Mindful Eating, são várias as possibilidades de colocar a alimentação consciente em prática no nosso dia a dia. Entretanto, assim como toda mudança de hábito, é necessário prática e perseverança.
Para quem vai dar os primeiros passos neste novo estilo de vida, a sugestão é começar com as estratégias a seguir. Bora tentar?
1. Pé no freio: reduza a velocidade da alimentação
Comer mais devagar permite que os sinais de saciedade apareçam e sejam registrados pelo cérebro. Procure mastigar muito bem os alimentos antes de engolir, realizando pequenas garfadas e fazendo pausas mais longas entre cada mordida. Outra sugestão é dar pequenos goles de água, antes de levar um novo pedaço de comida à boca.
2. Fome e saciedade: aprenda a observar – e distinguir – ambas sensações
Antes de começar a comer, procure entender se a sua fome é motivada por algum tipo de emoção. As mais comuns costumam ser estresse, tristeza ou felicidade. O ideal é alimentar-se diante daquela sugestão interna de fome, mas sem aquela coisa de “buraco” na barriga. Além disso, procure parar de comer quando sentir os primeiros sinais de saciedade, evitando aquele truque de “respirar fundo” para comer mais.
3. Porções menores para aproveitar mais
Você sabia que um prato maior te induz a comer mais? Por isso, antes de sair completando aquele pratão no self-service, avalie o seu nível de fome e monte a sua refeição com base nessa informação. Comece utilizando pratos menores e servindo-se com um pouco menos de comida do que está acostumado.
4. Sem distrações: nada de celular, televisão ou computador
Manter-se distraído enquanto come reduz a sua capacidade sensorial e compromete o sentimento de saciedade, deixando o caminho aberto para excessos. Durante as refeições, mantenha os aparelhos eletrônicos longe da mesa e, se possível, desligados.
5. Saboreie: faça de cada refeição um evento
Sem pressa, permita-se aproveitar o momento. Coloque pra jogo aquela cerâmica que você gosta, monte um prato visualmente atrativo, sente-se confortavelmente à mesa e desfrute dessa merecida pausa na sua rotina. Antes e durante a alimentação, tenha a certeza de que seus cinco sentidos estão trabalhando. Sinta o aroma dos temperos, contemple a beleza dos alimentos, toque cada ingrediente e sinta sua textura, escute a música dos talheres e das garfadas que chegam à boca. Por fim, deixe o paladar brincar com cada uma das preparações colocadas no prato.
Novas experiências para antigos hábitos
Comer é uma necessidade fisiológica, mas que sempre esteve atrelada a importantes rituais. Produzir o próprio alimento, por exemplo, é umas dessas práticas ritualísticas que contribuem para ampliar a nossa consciência sobre a importância da natureza e fortalecer a conexão com ela.
Plantar uma semente, vê-la germinar, acompanhar o seu desenvolvimento e, por fim, saborear uma comida em que você esteve presente em todas as etapas não deixa de ser um ótimo exercício de mindful eating.
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